Será que os rumos irão mudar?
O Grande evento do aço na América Latina, neste ano, realizou-se no Rio de Janeiro e reuniu as principais autoridades de todos os países de língua latina para tentar encontrar a melhor perspectiva para o setor.
Em meio a desconfianças e esperanças, a alta Cúpula do Aço na América Latina reuniu-se nos dias 25 e 26 de outubro na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para trocar experiências e principalmente tentar prever e trabalhar para que o futuro da indústria Siderúrgica seja melhor nos próximos anos, não só na América Latina, como em todo o mundo.
O evento foi marcado pela presença maciça de representantes de praticamente todos os países de língua latina que em dois dias de evento debateram intensamente os caminhos que a atividade deve tomar para se recuperar em curto prazo. Em conversas pessoais podemos sentir que o clima está carregado, pois os resultados mais recentes da siderurgia estão longe de representar um retorno saudável, que possa atrair novos investimentos.
Há também a preocupação de que está se desenhando no mundo um novo quadro, onde protecionismos e medidas de resguardo tem marcado a atividade. Os processos em andamentos nos órgãos de controle mundial não deixam dúvida que os próximos anos serão marcados por muitas disputas.
O crescimento gigantesco de siderurgia chinesa nos últimos 10 anos, assustou, pois enquanto esta produção monstro era absorvida pela própria China, o mundo se ajustava ao quadro produção X consumo aparente. Havia ainda a situação de que a China era um dos grandes importadores num passado recente. Entretanto quando esta produção cresceu verticalmente e precisou ser colocada no mercado mundial, as consequências tornaram-se desastrosas para todo o setor em todas as partes do mundo.